O Senador Edwards de Nova York em novembro de 1927 já estava preocupado com os assassinatos cometidos por causa da superstição que se manifesta na violência da lei e na reação popular contra esta. Contavam-se na sua versão 175 mortos, entre as quais figuravam 49 agentes do proibicionismo, num placar de quase 4 a 1 contra o povo americano.
À época a truste de glucose financiava a agitação proibicionista e a tarifa protecionista contra o açúcar importado facilitava a exploração da produção artesanal, e as baixas eram de pouca monta, nos cálculos das fabricantes, comparadas com as vantagens. O que ocorre hoje é semelhante. Novas categorias de drogas nada nocivas e que não formam dependência estão substituindo os venenos geradores de receita como o tabaco e o álcool. Só que os lobistas daqueles setores fazem de tudo para usar o governo e prevenir um mercado competitivo onde quem manda é o consumidor.
Hoje é a mesma coisa. Os espertos usam o misticismo organizado para ajudar a roubar e matar otário. Para tanto manipulam governantes trapaceiros por eles contatados como lobistas da eminência parda. O Tesouro, controlado pelos políticos saqueadores, deu números bem diferentes, mas afinal, é quem insere a moedinha que escolhe a música.
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